IDESF apresenta estudo sobre contrabando de defensivos agrícolas no MJ

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O contrabando de defensivos agrícolas é versátil no estabelecimento de novas rotas e no uso de modais de transporte e cresce, no Brasil, na proporção da expansão das áreas agrícolas. O panorama desse mercado ilegal foi apresentado pelo presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras, Luciano Stremel Barros, durante apresentação do estudo ‘O contrabando de defensivos agrícolas no Brasil’ em reunião no Ministério da Justiça.

A apresentação aconteceu nesta quarta-feira (21), no Conselho Nacional de Combate à Pirataria e aos Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), da qual o IDESF é integrante. O estudo compôs uma extensa pauta da reunião ordinária do Conselho, que teve, entre outras apresentações, a do coordenador-geral de Fronteiras (SEOPI/MJSP), Eduardo Bettini, sobre a ‘Operação Hórus’, e do integrante da Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens (Abral), Marcio Gonçalves, sobre a campanha publicitária que alerta sobre os riscos de consumo de brinquedos piratas, com o tema ‘Pirataria não é brincadeira’.

Barros alertou para o crescimento do mercado ilegal de defensivos, que hoje chega a 24% do total desses produtos empregados nas lavouras brasileiras. “Temos um problema sério aí, porque esse contrabando atinge diretamente o meio ambiente e compromete a saúde de toda a sociedade brasileira”, disse, destacando a necessidade de aparelhar melhor as forças de segurança das fronteiras, tanto para coibir o crime.

O dirigente também defendeu modificações na legislação para que o condutor do contrabando seja responsabilizado pela destinação do produto apreendido, uma vez que a incineração desses aditivos químicos é cara e demanda uma estrutura que os agentes de segurança atualmente não dispõem.

Sobre o IDESF – O IDESF é uma instituição sem fins lucrativos, com sede em Foz do Iguaçu (PR), que, por meio de estudos, ações e projetos, promove a integração entre as regiões de fronteira, o fortalecimento das relações políticas, sociais e econômicas e o combate aos problemas próprios dessas regiões.

Assessoria de Comunicação IDESF

Rosane Amadori – 99101-1045

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