Lideranças do mundo inteiro ligadas à segurança pública se reúnem a partir de hoje, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para a 12ª Conferência Internacional de 2018 sobre Aplicação da Lei no Âmbito da Delinquência Contra a Propriedade Intelectual. O presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF), Luciano Stremel Barros, e o diretor de Relações Institucionais e Empresariais da instituição, José Elias Castro Gomes, participam do evento, que acontece nesta terça e quarta-feira (25 e 26).

O tema central é o combate a onda internacional de crimes e comércio ilegal. Nas mesas de debates estão temas paralelos como as rotas dos produtos criminosos, as formas sofisticadas de pagamento e a lavagem de dinheiro e, também, o uso da internet e das cripto moedas.

Na manhã desta terça-feira, o painelista foi Espen Whinter, especialista em investigação informática forense da Polícia Nacional da Noruega. Como debatedor, o presidente do Comitê para Proteção da Qualidade das Marcas da China, Jack Chang. “Os debates do evento demonstram de forma contundente o papel das fronteiras na alimentação de redes criminosas cada vez mais sofisticadas. É urgente o olhar das autoridades brasileiras sobre as fronteiras nacionais, não só pela extensão geográfica das nossas áreas fronteiriças, mas também pelo que o país representa enquanto conexão com essas redes ilegais que causam prejuízos econômicos e sociais em âmbito internacional”, avalia Luciano Barros.

O IDESF já realizou vários estudos avaliando o alcance das atividades ilícitas nas fronteiras brasileiras. Entre eles ‘O custo do contrabando’ e ‘A lógica econômica do contrabando’.  No mês passado, o instituto lançou o ‘Diagnóstico do desenvolvimento das cidades gêmeas do Brasil’, uma ampla radiografia das áreas limítrofes com os países vizinhos feita a partir de indicadores oficiais das 32 cidades gêmeas brasileiras, nas áreas de saúde, educação, economia e segurança.

 

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